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Poemas

quem é ela...

A emoção habita em mim.../Horas por assistir a sessão da tarde,/Horas por não ver meu filho

Em pleno dia dos Pais!/A emoção habita em mim;/Choro até vendo beijo de novela,

Quem é ela.../Felicidade devia ser artigo da constituição!

Infinito Particular

No auge, no limiar.../concebido com amor,/fraterno amor!
Neste meu meio século,/eis que surgem.../cenas do nosso próximo capítulo!
No alto, no topo,/entre nuvens, nossos anseios vagueiam./Neste mundo, vasto mundo
eis que surgem.../cenas do nosso próximo capítulo!
Juro-te infinito amor/o mesmo que acometeu/a mim e a sua mãe.
A espera de nosso encontro caminhamos,/envolvidos em um abraço
envolvente, quente.../És nossa maior criação!

J. J. Grou

A chuva que molha a planta/É a mesma que une os amantes.

Molhados são crianças/Que saltam poças/Após o arremedo de dilúvio.

O tempo úmido/Traz alegria e amor/Causando a combustão;

De novo os amantes/São tocados pelo tesão./Carne e vida,/Sonho e fantasia,/dor e ferida;

o abraço perpetua o encontro!

A M A R

 

 Tato - quimera que em olhos via/Olfato - o chão há de sustentar

Visão - em um dia de nuvens, relâmpago/Audição - só alegria, vamos comemorar!

 

Dividir - o que há de bom em vida/Somar - a imensidão, querida

Multiplicar - o gesto que cativa/Diminuir - o que se diz, ferida!

 

Ganhar - o que se pode ter/Perder - o que se pode achar

Sonhar - voando com a brisa/Chorar - a emoção sentida.

 

AMAR! AMAR! AMAR!

Tião Poeta

AFRODÍTEROS

 

O amor é rude, é sujo/anda descalço, não tem lar./Dorme no chão, não tem leito,

nem conforto,/mas é bravo e audaz./hora floresce e vive/em outras morre e renasce.

Uns poucos amam, outros não!

Embriagado pelo néctar/dos órgãos genitais de Zeus jogados ao mar,/nasceu Afrodite.

Nem é mortal, nem imortal,/é grande feiticeiro, mago/e sofista./O amor é sábio e tolo./Por ser incompleto e insuficiente/não deseja aquilo/cuja falta não pode notar.

Amor, amar, amante/nunca está completo/mas é outra a essência do que ama.

Amor, um imenso oceano de beleza,/o amor tem natureza e origem, um sentimento comum dos homens.

Eis aí o banquete/de Eros Afrodite.

 

Para Platão

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